Um tribunal de Istambul começou a julgar nesta quarta-feira Bülent Ersoy, a cantora transexual turca acusada de ter causado danos ao prestígio do Exército por ter afirmado na televisão que se tivesse tido um filho, nunca o teria deixado cumprir o serviço militar.
"Se tivesse tido um filho, imaginam se eu o levaria ao túmulo porque alguém sentado na outra ponta de uma mesa diz: 'deve fazer isso'?", declarou a artista no final de Fevereiro, em plena operação do Exército turco contra as bases dos rebeldes curdos no norte do Iraque.
"Não sou mãe e nunca serei. Mas sou um ser humano e levá-los ao túmulo...", prosseguiu a cantora num programa de entretenimento, antes de classificar de "cliché" enganoso o lema "os mártires são imortais, a pátria é indivisível" entoado na Turquia nos funerais dos militares.
Bulent Ersoy, de 56 anos, pode ser condenada a até três anos de prisão, com base no artigo 318 do código penal turco, que estipula o crime de "dissuadir do serviço militar através da imprensa".
"Se tivesse tido um filho, imaginam se eu o levaria ao túmulo porque alguém sentado na outra ponta de uma mesa diz: 'deve fazer isso'?", declarou a artista no final de Fevereiro, em plena operação do Exército turco contra as bases dos rebeldes curdos no norte do Iraque.
"Não sou mãe e nunca serei. Mas sou um ser humano e levá-los ao túmulo...", prosseguiu a cantora num programa de entretenimento, antes de classificar de "cliché" enganoso o lema "os mártires são imortais, a pátria é indivisível" entoado na Turquia nos funerais dos militares.
Bulent Ersoy, de 56 anos, pode ser condenada a até três anos de prisão, com base no artigo 318 do código penal turco, que estipula o crime de "dissuadir do serviço militar através da imprensa".
Bülent Ersoy é uma cantora muito famosa e respeitada na Turquia.
(Fonte: AFP)
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