O presidente da Turquia recusou-se hoje a aprovar o novo gabinete do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan, afirmando que o primeiro-ministro deve submeter a lista ao próximo mandatário.
Erdoğan afirmou que a atitude do presidente Ahmet Necdet Sezer foi "bastante positiva", e que a atitude deve ser encarada como uma cortesia ao sucessor.
Sezer é um secularista convicto, crítico do partido AKP, de Erdoğan, que tem raízes islamitas, tendo vetado várias vezes as suas leis e nomeações. Deverá aposentar-se quando o Parlamento turco eleger o seu sucessor, ainda durante este mês.
Erdoğan afirmou que ficou surpreso com a decisão do presidente, mas deixou claro não guardar mágoas.
Erdoğan afirmou que a atitude do presidente Ahmet Necdet Sezer foi "bastante positiva", e que a atitude deve ser encarada como uma cortesia ao sucessor.
Sezer é um secularista convicto, crítico do partido AKP, de Erdoğan, que tem raízes islamitas, tendo vetado várias vezes as suas leis e nomeações. Deverá aposentar-se quando o Parlamento turco eleger o seu sucessor, ainda durante este mês.
Erdoğan afirmou que ficou surpreso com a decisão do presidente, mas deixou claro não guardar mágoas.
O AKP obteve uma vitória decisiva nas eleições parlamentares de 22 de Julho. O primeiro-ministro deve trazer novos nomes para o gabinete, principalmente para acelerar as reformas políticas e económicas da Turquia.
A votação indirecta para o presidente da República no Parlamento começa na segunda-feira.
O AKP indicou como candidato o ministro dos Negócios Estrangeiros, Abdullah Gül, que deve conquistar a presidência no final da terceira ronda de votações, no dia 28 de Agosto, quando precisará apenas da maioria simples.
O AKP indicou como candidato o ministro dos Negócios Estrangeiros, Abdullah Gül, que deve conquistar a presidência no final da terceira ronda de votações, no dia 28 de Agosto, quando precisará apenas da maioria simples.
O AKP detém 341 das 550 cadeiras da Assembleia.
Tal como Erdoğan, Gül é um ex-islamita visto com desconfiança pela poderosa élite laica da Turquia, que inclui as Forças Armadas. Os militares ajudaram a atrapalhar a primeira tentativa do AKP de fazer Gül presidente, em Maio. A manobra obrigou Erdoğan a convocar eleições parlamentares meses antes do programado.
(Fonte: Reuters)
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