10 outubro 2006

A UE e a votação da França no projecto de lei de “negação do genocídio”

A UE e a votação da França no projecto de lei de “negação do genocídio”


Com o parlamento francês a preparar-se para a votação de 12 de Outubro sobre o denominado “projecto de lei da negação do genocídio arménio”, levantam-se vozes dentro da União Europeia. Olli Rehn, o comissário europeu para o alargamento, dirigiu avisos severos ao parlamento francês sobre uma lei que, a ser aprovada, condena quem negar publicamente o genocídio arménio.
Esta semana, através de uma declaração escrita, Rehn apelou aos parlamentares franceses para “assumirem responsabilidades,” e referiu que uma lei contra a negação de genocídio iria, "mais do que incrementar o diálogo entre a Turquia e a UE, afectar negativamente esse diálogo."
Entre os pontos que Rehn ressaltou nas suas declarações escritas, constava a referência a que a criação de tal lei iria "deteriorar passos adoptados para a liberdade de expressão na Turquia." Rehn disse: "nós queremos um pouco mais de liberdade de expressão na Turquia, mas a França, com as suas próprias leis, está a limitar essa liberdade em França."

Durão Barroso também avisa a França<br />Durão Barroso também avisa a França

O presidente da comissão europeia, Durão Barroso, disse ontem em Bruxelas que pensa que não devem de ser apresentados à Turquia novos critérios e condições.

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