O presidente norte-americano Barack Obama deixou a Turquia após dois dias intensos de uma visita que foi um sucesso. Pode dizer-se que Obama abriu um novo capítulo nas relações Turquia-EUA. "Eu estou pessoalmente comprometido em abrir um novo capítulo nos compromissos da América", disse Obama a cerca de 100 estudantes em Istambul, na sua última paragem em terras turcas. "Não podemos falar sempre do passado e centrarmo-nos somente nas nossas diferenças, ou deixar que as paredes da desconfiança nos encurralem".
Cerca de 100 estudantes juntaram-se no Centro Cultural Tophane, em Istambul, e colocaram questões ao Presidente. O encontro durou cerca de 45 minutos com os estudantes a formarem um círculo apertado em torno de Obama num ambiente intimista. Obama esteve sempre de pé e a circular enquanto respondia às perguntas.
Um dos estudantes perguntou se a sua eleição iria alterar a política levada a cabo até agora pelos Estados Unidos. "Vamos esperar que o tempo mostre", respondeu, acrescentando que se opôs à guerra do Iraque antes da invasão, mas que agora como presidente, tem a responsabilidade de retirar as tropas americanas sem causar destruição. Embora existam divergências entre as suas posições e as dos seus predecessores relativamente a assuntos como o Iraque e mudanças climáticas, Obama disse que é necessário tempo para mudar uma nação. "Os Estados são como grandes navios. Movimentar o navio do Estado é um processo lento", acrescentou.
Obama rejeitou "esterótipos" no que concerne à América, nomeadamente que a América se tornou egoísta. "Estou aqui para dizer-vos que esse não é o país que conheço e amo... A América, tal como outra nação, cometeu erros, mas durante mais de dois séculos tem procurado uma união mais perfeita", disse. "A eleição de um presidente afro-americano com um nome invulgar como 'Barack Hussain Obama' fez as pessoas sentirem que os Estados Unidos ainda oferecem muitas oportunidades, e esta é uma prova do decréscimo da discriminação racial", acrescentou. "O mundo será o que se fizer dele", disse Obama aos estudantes. "Pode-se escolher fazer novas pontes em vez de novas paredes".
Cerca de 100 estudantes juntaram-se no Centro Cultural Tophane, em Istambul, e colocaram questões ao Presidente. O encontro durou cerca de 45 minutos com os estudantes a formarem um círculo apertado em torno de Obama num ambiente intimista. Obama esteve sempre de pé e a circular enquanto respondia às perguntas.
Um dos estudantes perguntou se a sua eleição iria alterar a política levada a cabo até agora pelos Estados Unidos. "Vamos esperar que o tempo mostre", respondeu, acrescentando que se opôs à guerra do Iraque antes da invasão, mas que agora como presidente, tem a responsabilidade de retirar as tropas americanas sem causar destruição. Embora existam divergências entre as suas posições e as dos seus predecessores relativamente a assuntos como o Iraque e mudanças climáticas, Obama disse que é necessário tempo para mudar uma nação. "Os Estados são como grandes navios. Movimentar o navio do Estado é um processo lento", acrescentou.
Obama rejeitou "esterótipos" no que concerne à América, nomeadamente que a América se tornou egoísta. "Estou aqui para dizer-vos que esse não é o país que conheço e amo... A América, tal como outra nação, cometeu erros, mas durante mais de dois séculos tem procurado uma união mais perfeita", disse. "A eleição de um presidente afro-americano com um nome invulgar como 'Barack Hussain Obama' fez as pessoas sentirem que os Estados Unidos ainda oferecem muitas oportunidades, e esta é uma prova do decréscimo da discriminação racial", acrescentou. "O mundo será o que se fizer dele", disse Obama aos estudantes. "Pode-se escolher fazer novas pontes em vez de novas paredes".
Antes de se encontrar com os estudantes em Istambul, Obama, acompanhado pelo primeiro-ministro turco Tayyip Erdoğan, visitou o Museu de Santa Sofia e a Mesquita Azul ou Mesquita Sultanahmet. Antes, Obama tinha-se encontrado com o Mufti de Istambul Mustafa Çağrıcı, com o Arcebispo Sírio-Ortodoxo Yusuf Çetin, com o Grão-Rabino de Istambul Isak Haleva e com o Arcebispo do Patriarcado Arménio Aram Ateshyan no hotel onde esteve alojado em Istambul.
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