Portugal quer explorar a constituição de parcerias estratégicas com a Turquia para países terceiros e aproveitar a visita de Estado de Cavaco Silva a este país para aprofundar as relações económicas "incipientes" entre os dois países.
"A Turquia está a começar a voltar-se para países onde Portugal tem uma posição privilegiada", explicou fonte da Presidência da República, sublinhando que o país abriu recentemente 21 embaixadas em África.
Por outro lado, a Turquia tem uma "excelente relação" com os países do Cáucaso, onde Portugal "não está suficientemente representado".
"Interessa explorar a constituição de parcerias para países terceiros", explicou a mesma fonte.
Por outro lado, a visita do Presidente da República, Cavaco Silva, à Turquia, entre 12 e 15 de Maio, tem também como objectivo o fortalecimento das relações comerciais entre os dois países.
A Turquia, país 10 vezes maior que Portugal e com 70 milhões de habitantes, é actualmente o 22º cliente de Portugal e o seu 25º fornecedor, e está entre os 20 principais destinos do investimento externo nacional.
Por exemplo, a cimenteira Cimpor investiu 720 milhões de euros na Turquia, segundo Belém "o maior investimento estrangeiro industrial alguma vez realizado na Turquia". Por essa razão, a Cimpor integra a comitiva de cerca de 30 empresários que acompanham Cavaco Silva nesta visita de Estado, onde figuram empresas da área da saúde como a Bial e Crioestaminal, da informática como a Critical Software, da banca (Millenium BCP) ou construção (Mota Engil).
O sector da energia é outro dos representados (EDP Renováveis) porque, não sendo a Turquia produtor de gás ou petróleo, é "um importantíssimo país de trânsito" destes produtos e pode vir a ser um parceiro essencial na política europeia de energia.
Outra das apostas a nível económico nesta visita será a promoção do vinho do Porto pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, estando previstas provas de vinho destinadas a sectores específicos, como hotelaria e restauração.
O programa da visita presidencial incluirá iniciativas económicas como um 'Encontro Empresarial Portugal-Turquia', em Ancara, promovido pela AICEP - que abriu recentemente representação em Istambul - e pela União das Câmaras Empresariais turca (TOBB), e o seminário económico Portugal-Turquia, em Istambul, e que será encerrado pelo chefe de Estado.
Entre 2000 e 2008, o PIB da Turquia triplicou, embora continue a ser cerca de metade do português. Tal como em Portugal, a crise está a afectar a economia turca - que integra o G-20 -, com previsões de retracção da ordem dos 3,5 por cento para este ano.
Por outro lado, a Turquia tem uma "excelente relação" com os países do Cáucaso, onde Portugal "não está suficientemente representado".
"Interessa explorar a constituição de parcerias para países terceiros", explicou a mesma fonte.
Por outro lado, a visita do Presidente da República, Cavaco Silva, à Turquia, entre 12 e 15 de Maio, tem também como objectivo o fortalecimento das relações comerciais entre os dois países.
A Turquia, país 10 vezes maior que Portugal e com 70 milhões de habitantes, é actualmente o 22º cliente de Portugal e o seu 25º fornecedor, e está entre os 20 principais destinos do investimento externo nacional.
Por exemplo, a cimenteira Cimpor investiu 720 milhões de euros na Turquia, segundo Belém "o maior investimento estrangeiro industrial alguma vez realizado na Turquia". Por essa razão, a Cimpor integra a comitiva de cerca de 30 empresários que acompanham Cavaco Silva nesta visita de Estado, onde figuram empresas da área da saúde como a Bial e Crioestaminal, da informática como a Critical Software, da banca (Millenium BCP) ou construção (Mota Engil).
O sector da energia é outro dos representados (EDP Renováveis) porque, não sendo a Turquia produtor de gás ou petróleo, é "um importantíssimo país de trânsito" destes produtos e pode vir a ser um parceiro essencial na política europeia de energia.
Outra das apostas a nível económico nesta visita será a promoção do vinho do Porto pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, estando previstas provas de vinho destinadas a sectores específicos, como hotelaria e restauração.
O programa da visita presidencial incluirá iniciativas económicas como um 'Encontro Empresarial Portugal-Turquia', em Ancara, promovido pela AICEP - que abriu recentemente representação em Istambul - e pela União das Câmaras Empresariais turca (TOBB), e o seminário económico Portugal-Turquia, em Istambul, e que será encerrado pelo chefe de Estado.
Entre 2000 e 2008, o PIB da Turquia triplicou, embora continue a ser cerca de metade do português. Tal como em Portugal, a crise está a afectar a economia turca - que integra o G-20 -, com previsões de retracção da ordem dos 3,5 por cento para este ano.
(Fonte: Lusa/Sol)
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