Na Turquia começaram esta segunda-feira a ser julgados 86 alegados membros do grupo armado Ergenekon. São acusados de envolvimento numa tentativa de destabilização do país que teria como objectivo último derrubar o Governo, através de um alegada rede clandestina no Exército. É um mega-processo na Turquia sem data para terminar.
Entre os acusados há juízes, advogados, o líder de um pequeno partido nacionalista e outros políticos, mafiosos, jornalistas e dois generais na reserva. Quarenta e seis estão detidos e serão os primeiros a prestar declarações. Vão responder a cerca de 30 acusações incluindo a tentativa de derrubar o Governo turco. O grupo é considerado pela acusação como responsável por um atentado no Conselho de Estado, em que morreu um juíz, vários ataques com granadas a um jornal pró-laico, planos para assassinar o primeiro-ministro e outras personalidades como o Prémio Nobel da Literatura Orhan Pamuk.
Num processo de 2.500 páginas, o Ministério Público acusa o movimento de querer semear o caos no país através de inúmeras manifestações ilegais, assassinatos e ataques contra as forças da ordem. Segundo a imprensa turca a estratégia do Ergenekon passava por levar o Exército a executar um golpe militar para derrubar o Governo do AKP.
A oposição laica da Turquia afirma que o actual processo se trata de uma vingança depois de uma acção judicial que tentou interditar o Governo, acusado de querer implantar um Estado islâmico no país.
Entre os acusados há juízes, advogados, o líder de um pequeno partido nacionalista e outros políticos, mafiosos, jornalistas e dois generais na reserva. Quarenta e seis estão detidos e serão os primeiros a prestar declarações. Vão responder a cerca de 30 acusações incluindo a tentativa de derrubar o Governo turco. O grupo é considerado pela acusação como responsável por um atentado no Conselho de Estado, em que morreu um juíz, vários ataques com granadas a um jornal pró-laico, planos para assassinar o primeiro-ministro e outras personalidades como o Prémio Nobel da Literatura Orhan Pamuk.
Num processo de 2.500 páginas, o Ministério Público acusa o movimento de querer semear o caos no país através de inúmeras manifestações ilegais, assassinatos e ataques contra as forças da ordem. Segundo a imprensa turca a estratégia do Ergenekon passava por levar o Exército a executar um golpe militar para derrubar o Governo do AKP.
A oposição laica da Turquia afirma que o actual processo se trata de uma vingança depois de uma acção judicial que tentou interditar o Governo, acusado de querer implantar um Estado islâmico no país.
(Fonte: Euronews)
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