A Turquia não pode abrandar o ritmo das reformas, defende o Parlamento Europeu. Numa resolução não vinculativa, os eurodeputados manifestam também a sua preocupação com a ameaça de interdição que paira sobre o AKP, o partido no poder, acusado de ligações ao islamismo. No entanto, quanto à questão fundamental da adesão da Turquia, os eurodeputados continuam divididos. "Pensamos que o objectivo da adesão total da Turquia deve manter-se. A União não pode mudar as regras do jogo depois de o jogo ter começado", diz Maria Eleni Koppa. A sua opinião representa o ponto de vista dos socialistas. Diametralmente oposta é a posição dos conservadores que, como o Francês Jacques Toubon, defendem outro quadro de relações: "Sejamos claros: o que é preciso é uma estrutura de parceria forte e durável, na qual a Turquia possa desempenhar plenamente o papel de potência regional, que ela é e deve continuar a ser. É muito importante para o futuro da Europa e da Ásia. Por outro lado, é importante que nós possamos continuar o nosso projecto europeu, que é ter uma identidade, uma personalidade no mundo."
A Turquia começou as negociações em 2005. Em Junho, dois novos capítulos podem ser abertos. Até agora, a Turquia só abriu 6 dos 35 capítulos, e oito continuam bloqueados enquanto Ancara não resolver o diferendo com Chipre.
A Turquia começou as negociações em 2005. Em Junho, dois novos capítulos podem ser abertos. Até agora, a Turquia só abriu 6 dos 35 capítulos, e oito continuam bloqueados enquanto Ancara não resolver o diferendo com Chipre.
(Fonte: Euronews)
Sem comentários:
Enviar um comentário