A Casa Branca declarou-se hoje "desiludida" com uma primeira votação parlamentar reconhecendo o genocídio arménio do início do século XX e manifestou a intenção de prosseguir os esforços para impedir uma aprovação final pelo Congresso.
"Estamos desiludidos com a votação de ontem", quarta-feira, disse um porta-voz da Casa Branca, Scott Stanzel, depois do Congresso norte-americano ter dado um primeiro passo para este reconhecimento e ignorado, quer as advertências ameaçadoras da Turquia, quer a hostilidade do presidente George W. Bush, preocupado com represálias diplomáticas turcas.
Segundo um outro porta-voz, Gordon Johndroe, Bush vai "reafirmar a sua oposição" a este texto, que foi aprovado em comissão e deverá agora ser submetido a votação pelo plenário da Câmara de Representantes.
Bush e a sua administração desenvolveram uma intensa actividade para convencer os parlamentares a renunciar a este projecto e garantem que continuarão a fazê-lo "enquanto esta resolução existir", disse Johndroe.
A comissão dos Negócios Estrangeiros adoptou o texto na quarta-feira, apesar da mobilização da administração.
O texto não terá um carácter vinculativo para o governo, mas provocou a cólera da Turquia.
A administração norte-americana teme que, como resposta, a Turquia deixe de facilitar o trânsito pelo seu território do reabastecimento das missões no Iraque e no Afeganistão e de colocar à disposição dos Estados Unidos a base aérea de Incirlik, placa giratória do reabastecimento norte-americano.
Stanzel reafirmou que a Turquia desempenhava um "papel essencial na guerra contra o terrorismo" e que a adopção do texto pela Câmara, que parece possível, provocaria "danos consideráveis" aos esforços norte-americanos.
A aprovação do texto pela comissão motivou também uma reacção do governo turco, que em comunicado divulgado hoje apelou para que a Câmara de Representantes não dê andamento a um texto "irresponsável" e "susceptível de pôr em perigo" as relações bilaterais.
"Ainda temos esperança de que a Câmara de Representantes tenha suficiente bom-senso para não dar seguimento a esta resolução", afirmou o governo de Ancara.
"Dar seguimento a esta resolução, que colocará em perigo, num período extremamente sensível, uma parceria estratégica desenvolvida ao longo de anos, e relações com um país aliado e amigo, será uma atitude irresponsável", acrescentou o governo da Turquia.
"Estamos desiludidos com a votação de ontem", quarta-feira, disse um porta-voz da Casa Branca, Scott Stanzel, depois do Congresso norte-americano ter dado um primeiro passo para este reconhecimento e ignorado, quer as advertências ameaçadoras da Turquia, quer a hostilidade do presidente George W. Bush, preocupado com represálias diplomáticas turcas.
Segundo um outro porta-voz, Gordon Johndroe, Bush vai "reafirmar a sua oposição" a este texto, que foi aprovado em comissão e deverá agora ser submetido a votação pelo plenário da Câmara de Representantes.
Bush e a sua administração desenvolveram uma intensa actividade para convencer os parlamentares a renunciar a este projecto e garantem que continuarão a fazê-lo "enquanto esta resolução existir", disse Johndroe.
A comissão dos Negócios Estrangeiros adoptou o texto na quarta-feira, apesar da mobilização da administração.
O texto não terá um carácter vinculativo para o governo, mas provocou a cólera da Turquia.
A administração norte-americana teme que, como resposta, a Turquia deixe de facilitar o trânsito pelo seu território do reabastecimento das missões no Iraque e no Afeganistão e de colocar à disposição dos Estados Unidos a base aérea de Incirlik, placa giratória do reabastecimento norte-americano.
Stanzel reafirmou que a Turquia desempenhava um "papel essencial na guerra contra o terrorismo" e que a adopção do texto pela Câmara, que parece possível, provocaria "danos consideráveis" aos esforços norte-americanos.
A aprovação do texto pela comissão motivou também uma reacção do governo turco, que em comunicado divulgado hoje apelou para que a Câmara de Representantes não dê andamento a um texto "irresponsável" e "susceptível de pôr em perigo" as relações bilaterais.
"Ainda temos esperança de que a Câmara de Representantes tenha suficiente bom-senso para não dar seguimento a esta resolução", afirmou o governo de Ancara.
"Dar seguimento a esta resolução, que colocará em perigo, num período extremamente sensível, uma parceria estratégica desenvolvida ao longo de anos, e relações com um país aliado e amigo, será uma atitude irresponsável", acrescentou o governo da Turquia.
(Fonte: Diário Digital)
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