18 dezembro 2012

As empresas portuguesas que vendem na Turquia

Portugal tem estado na moda na Turquia nos últimos anos mas ao contrário de outros locais, o país não é famoso pelo Vinho do Porto ou pelo fado, mas pelos portugueses que militam na equipa do Bşsiktaş, uma das principais do país.
Hugo Almeida e o médio Manuel Fernandes são dois dos ídolos dos adeptos da equipa conhecida como "Águias Negras", que joga no estádio Inönü que Pelé considerou como sendo o "mais belo da Europa".
A nível empresarial a situação é semelhante, existindo poucas empresas lusas num país sete vezes maior do que Portugal e com um número de habitantes oito vezes mais elevado, mas que surgem em posições de destaque.
Durante a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros ao país em Abril, o ministro turco para o Desenvolvimento revelou que existem actualmente apenas 26 empresas nacionais a actuar na Turquia.
"Só temos 26 empresas portuguesas na Turquia, no sector bancário, cimento e energia, mas há mais potencial na Turquia, pois ambos os países dependem de gás natural e petróleo, o que traduz uma oportunidade de trabalho conjunto", revelou então Cevdet Yilmaz.
Tal como no Beşiktaş, as empresas nacionais são poucas mas destacam-se das demais, como no caso da Cimpor (cimentos), BCP (banca), Tim WE (conteúdos digitais para telemóveis), Mota Ceramics (material construção), Emparque (gestão parques estacionamento), OAT (retalho, têxteis-lar e cerâmica decorativa) e Sparks (componentes eléctricos).
A TIMWE esteve em destaque recentemente no país tendo lançado duas aplicações com base na tecnologia NFC para um novo sistema comercial de porta-moedas móvel, estando já em utilização pela operadora de telecomunicações Turkcell.
Também a tecnológica portuguesa Altitude Software anunciou recentemente que está a investir na Turquia, através de uma parceria com a Alotech, uma empresa turca de integração de sistemas.
 
(Fonte: Dinheiro Vivo)

17 dezembro 2012

Portuguesa Altitude Software investe na Turquia

A tecnológica portuguesa Altitude Software está a investir na Turquia, onde anunciou uma parceria com a Alotech, empresa turca de integração de sistemas. Especializada em centros de contacto, a Altitude é das empresas portuguesas com maior presença internacional. Cerca de 90% das suas vendas são realizadas fora de Portugal.
"Em conjunto vamos ajudar os centros de contacto instalados na Turquia a melhorar o serviço ao cliente numa economia que está em crescimento e que necessita de serviços modernos", diz Cenk Soyak, CEO da Alotech, sobre a parceria com a Altitude.
A tecnológica portuguesa instalou a solução Altitude uCI de gestão das interações no RGN Call Center, um grande centro de contacto localizado em Istambul e especializado na gestão de crédito e cobranças. Em resultado, este centro registou um aumento de 60% na produtividade, indica a Altitude em comunicado. A Altitude Software tem neste momento 1100 clientes em 80 países e está presente diretamente em 17 mercados.                         
O Altitude uCI (Unified Customer Interaction) é o principal produto da marca. O investimento na Turquia capitaliza no grande crescimento que o sector dos centros de contacto tem conhecido naquele país: há mais de mil centros que empregam cerca de 50 mil pessoas. No ano passado, o mercado cresceu 17% e a Agência Turca de Investimento espera que este ritmo de crescimento se mantenha nos próximos cinco anos. 

(Fonte: Dinheiro Vivo)
 
 
 

16 dezembro 2012

Exportações de bens portugueses para a Turquia subiram 20% até Outubro

As exportações de bens portugueses para a Turquia aumentaram 20,4% nos primeiros dez meses do ano, face a igual período de 2011, para 304,3 milhões de euros, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em igual período, as importações de bens turcos cresceram 13,4% para 99,2 milhões de euros, o que representa um saldo positivo da balança comercial de 205,1 milhões de euros. Em Outubro, a Turquia ocupava o 17.º lugar enquanto cliente de Portugal, e enquanto fornecedora de Lisboa estava em 45.ª posição. No ano passado, as empresas portuguesas exportadoras para a Turquia ascendiam a 621, contra 542 em 2010. Em 2008 eram 580 as empresas que vendiam bens para Ancara. Do lado das importações, no ano passado Portugal contava com 699 empresas portuguesas importadoras de produtos turcos, o que representa uma quebra de mais de metade face ao ano anterior (1.466). Em 2008, segundo dados do INE, havia 1.576 empresas importadoras da Turquia.
Na área dos serviços, as exportações para Ancara cresceram 57,6% entre Janeiro e Setembro, face a igual período de 2011, para 23,2 milhões de euros, enquanto nas importações registou-se um decréscimo de 2% para 32,2 milhões de euros, de acordo com dados do Banco de Portugal.
A diferença entre importações e exportações de serviços representou nos nove primeiros meses do ano um saldo negativo de 8,9 milhões de euros.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, desloca-se à Turquia na próxima terça-feira, onde, entre outras iniciativas, irá participar no encerramento de um seminário empresarial, e encontrar-se com o Presidente da República e chefe do Governo turcos. No âmbito desta viagem, serão também assinados acordos entre os dois países.

(Fonte: Diário de Notícias)

10 dezembro 2012

Turquia retira censura a obras de Marx e Lenine

Vigora há 63 anos, mas as autoridades turcas decidiram agora suspendê-lo. O veto que proibiu 453 livros e 645 jornais em 1949 foi quebrado mediante um novo pacote de reforma judicial.
O Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels, um dos textos políticos mais influentes do mundo, constava na lista dos livros considerados “subversivos” e “antipatrióticos” para a Turquia.
“Retirar a proibição é passar uma borracha e virar uma página para uma nova sociedade. Se não podemos explicar a qualquer um que a liberdade é um pacote completo de muitas liberdades diferentes, não importa sabermos que o rei vai nu”, disse o chefe do Gabinete do procurador-geral de Ancara, Kürsat Kayral, citado pelo jornal espanhol ABC.
A decisão está integrada no 3.º pacote de reforma judicial da Turquia e visa, segundo Kayral, ajustar-se aos padrões de liberdade de expressão e de pensamento.
O levantamento do veto estendeu-se também a autores turcos. Nazim Hikmet, poeta contemporâneo de ideologia comunista, viu a sua bibliografia reposta, juntamente com Collected Articles de Mahir Cayan, líder, nos anos 70, da Frente de Libertação dos Povos da Turquia (THKP-C).
Apesar da proibição instaurada, não se pode dizer que Marx ou Lenine (com O Estado e a Revolução) só agora voltam às estantes. Segundo o jornal diário turco Hürriyet, sempre foi possível encontrar as obras da "lista negra” nas livrarias.
A extinção do veto poderá, no entanto, levar tais livros a mais bibliotecas públicas, facilitar o processo de impressão e circulação pelas editoras e, até, eliminar um certo pudor do leitor em lê-las. Na lista de “livros banidos” estava ainda a banda desenhada Tommiks, um western dos anos 50 de origem italiana.
A liberdade de comunicação e de imprensa é, entre muitos outros temas, um dos assuntos que têm consolidado a reserva da Comissão Europeia em acolher a Turquia na União Europeia, que requereu oficialmente o pedido de integração em 2005.

(Fonte: Público)

03 dezembro 2012

Confrontos no sudeste da Turquia

Centenas de Curdos envolveram-se em confrontos com a polícia turca, este domingo, na província de Diyarbakır, no sudeste da Turquia. Os confrontos ocorreram após os funerais de dois rebeldes curdos, mortos em confrontos com o exército. A polícia foi atacada com pedras e respondeu com gás lacrimogéneo e canhões de água.

(Fonte: Euronews)