30 junho 2011

PIB da Turquia disparou no primeiro trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) da Turquia disparou 11% no primeiro trimestre em ritmo anual. Um crescimento que ultrapassou, em muito, as expectativas dos analistas.
Em dados corrigidos das variações sazonais, o crescimento foi de 1,4% de um trimestre para o outro.
O défice comercial cresceu 104%, para um valor recorde de cerca de 10,06 mil milhões de dólares (7 mil milhões de euros).

(Fonte: Euronews)

20 junho 2011

Sonae abriu loja Zippy em Istambul

A Sonae acaba de abrir a sua primeira loja Zippy em Istambul. O grupo de Paulo Azevedo apostou na Turquia via investimento directo, mas numa abordagem ‘capital light' em termos de activos imobiliários, diz a Sonae em comunicado. A nova loja está instalada num centro comercial de Istambul, seguindo o mesmo conceito que existe em Portugal.
A Zippy encontra-se presente em Espanha e no Médio Oriente, aqui numa parceria com o grupo Fawaz Alhokair, que detém a maior rede de retalho de moda da região.
Nos próximos três meses, a Sonae prevê abrir a segunda loja Zippy em Istambul. Segundo Miguel Seixas, administrador da Sonae SR (subsidiária do grupo para o retalho especializado), a entrada neste novo mercado "é mais um passo na estratégia de internacionalização da Sonae, sendo a Turquia um mercado dinâmico e interessante que quisemos testar através da marca Zippy."

(Fonte: Diário Económico)

Cristiano Ronaldo foi recebido em delírio na Turquia



(Fonte: RTP)

15 junho 2011

António Guterres e Angelina Jolie visitam campo de refugiados sírios



As autoridades turcas afirmaram hoje que Angelina Jolie vai visitar um campo de refugiados sírios situado no lado turco da fronteira. A actriz deverá chegar ao local na sexta-feira acompanhada por António Guterres.
O porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros turco afirmou que a celebridade de Hollywood e o alto-comissário para os Refugiados da ONU, António Guterres, chegam na sexta-feira à Turquia, embora esta data esteja ainda por confirmar oficialmente.
A Turquia já deu permissão para esta visita depois de um pedido oficial em nome de Jolie.
Pelo menos oito mil sírios fugiram para a Turquia para escapar às fortes investidas militares sobre os manifestantes anti-Governo.
Em Abril, a actriz viajou até à Tunísia durante a crise de refugiados que levou milhares de pessoas a fugirem da Líbia.

(Fonte: Sol/AP)

13 junho 2011

AKP de Erdoğan venceu novamente as eleições legislativas


O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, venceu as legislativas de ontem assegurando o terceiro mandato, tornando-se, como nota o britânico "The Guardian", o primeiro-ministro com mais sucesso da Turquia multipartidária. Mas não conseguiu um objectivo importante: uma maioria que lhe permitiria alterar a Constituição sem negociar com a oposição.
Nas primeiras palavras após serem conhecidos os resultados preliminares, Erdoğan falou precisamente da necessidade de consultar a oposição. "O povo enviou-nos uma mensagem para construir a nova Constituição através do consenso e da negociação," disse no discurso de vitória, feito numa varanda da sede do seu partido na capital, Ancara. "Vamos discutir a Constituição com os partidos da oposição," prometeu.
O AKP teve mais votos ontem do que nas últimas eleições em 2007, em que tinha obtido 46,3 por cento. Mas, devido a novas regras de cálculo dos deputados, perdeu assentos no Parlamento, ficando agora provavelmente com 325 deputados. Na legislatura anterior tinha 331, mais um do que o mínimo de 330 para fazer alterações constitucionais sem consultar a oposição sujeitando-as a referendo (o que, aliás, fez).
A "supermaioria" de 367 deputados entre os 550 do Parlamento turco dar-lhe-ia a possibilidade de fazer alterações sem negociar com a oposição e também sem referendo, algo que deixou muitos comentadores assustados e repetindo que o melhor cenário seria uma vitória do AKP sem uma "supermaioria".
A necessidade de alterar a Constituição, que data de dois anos após o golpe militar de 1980 e ainda em vigor, é consensual entre os partidos. Mas a oposição temia que o chefe do Governo aproveitasse esta alteração para fazer com que o país passasse para um sistema presidencialista.
Suspeita-se que, após ter sido presidente da Câmara de Istambul e primeiro-ministro, Erdoğan esteja a considerar concorrer à Presidência, podendo assim manter-se no poder até 2024. Curiosamente, a campanha do AKP foi feita sob o lema "Objectivo 2023", quando se comemora o centenário da República. Além disso, outros temiam a concentração de poder neste primeiro-ministro, não só por este ser islamita (o seu AKP tem raízes num movimento islamita banido) mas sobretudo por ter "tiques autoritários".
Jornalistas e juízes têm sido as principais vítimas destes "tiques", assim como alguns críticos do primeiro-ministro, que têm sido frequentemente processados à luz de um artigo do Código Penal turco que criminaliza insultos à honra. Ainda na semana passada, Erdoğan perdeu um caso contra estudantes que lhe chamaram "vendedor de rua" numa alusão ao seu passado num bairro popular de Istambul.

Os desafios que aí vêm



O principal partido da oposição, o Partido Republicano do Povo (CHP), obteve 25,9 por cento dos votos, mais cinco por cento do que na eleição anterior. A esta votação, deverá corresponder 135 deputados. Não é um mau resultado para o partido depois da mudança na liderança do "dinossauro" Deniz Baykal para o "reformador" Kemal Kiliçlaroğlu.
O terceiro partido da oposição, Partido da Acção Nacionalista (MHP), atingido por um escândalo de divulgação e chantagem de gravações vídeo de políticos em actos sexuais com amantes, conseguiu 13 por cento, superando a fasquia dos dez por cento necessários para ter representação parlamentar. O facto do MHP ter conseguido manter-se no Parlamento foi um dos factores que fizeram com que Erdoğan não conseguisse a "supermaioria".


De resto, os resultados mostram a força dos candidatos curdos, que concorrem como independentes para não estarem sujeitos à regra do mínimo de dez por cento: com seis por cento ocupam 34 lugares no Parlamento. As eleições tiveram uma participação de 84 por cento dos 50 milhões de eleitores (dois terços da população turca).
Recep Tayyip Erdoğan, eleito por uma esmagadora maioria em 2002, continua a ser um primeiro-ministro de sucesso, com a Turquia a atravessar um período de constante crescimento económico e cada vez mais presença na arena internacional. Mas analistas avisam para os perigos deste terceiro mandato: a economia está a crescer de tal modo que pode sobreaquecer e a inflação é um risco real, assim como o controlo do défice, que pode ser posto em causa pelos grandes projectos de obras públicas do AKP, e finalmente há o desemprego, em especial entre os jovens. Também a política de "zero problemas" com os vizinhos está a ser desafiada pela violência na Síria, com Erdoğan a começar a criticar o seu aliado sírio Bashar al-Assad pela violência que está a levar milhares de Sirios a procurar refúgio na Turquia.

(Fonte: Público)

09 junho 2011

AKP e a economia turca

O Partido da Justiça e Desenvolvimento deve ganhar as eleições turcas de domingo. Uma das razões da popularidade do AKP é a forma como tem gerido a economia.
O desempenho da Turquia nos últimos dez anos é impressionante. Classificada como a 17.ª economia mundial, é um dos grandes países emergentes.
As previsões da OCDE para 2011 apontam para um crescimento de 6,5% da economia turca. Já a inflação, uma das preocupações, deve ser de 5,7% e a taxa de desemprego de 10,6%.
“A economia turca passou por uma transição estrutural importante. As políticas fiscal e monetária foram disciplinadas. Claro que há alguns riscos. Há um grande aumento do défice da conta corrente e algumas das políticas mais recentes do Banco Central são arriscadas,” diz Yarkın Cebeci, economista-chefe da JP Morgan Istambul.
Depois das eleições, vai aumentar a pressão sobre o Governo para apertar a política fiscal e sobre o Banco Central para subir as taxas de juro.

(Fonte. Euronews)

06 junho 2011

TAP e Turkish Airlines alargam code share

A TAP e a Turkish Airlines alargaram o acordo de code-share que já mantinham, passando o mesmo a incluir também os voos entre Portugal e a Turquia via pontos intermédios na Europa, bem como novos destinos das respectivas redes domésticas, tanto em Portugal como na Turquia. “Assim, e além dos serviços em code-share até agora oferecidos entre os dois países, nos voos directos da Turkish Airlines entre Lisboa e Istambul, cinco vezes por semana, os passageiros das duas companhias dispõem agora de cómodas ligações para os novos destinos através de Madrid, Barcelona, Frankfurt ou Munique,” avança a TAP, sublinhando que este alargamento traz “benefícios significativos para os clientes das duas companhias”.
Com este novo acordo, o código da TAP passa a estar presente nos voos operados pela companhia turca entre Istambul e várias cidades no interior da Turquia, nomeadamente Adana, Izmir, Kayseri, Antália e Ancara, enquanto a Turkish Airlines coloca o seu código nos voos domésticos da TAP à partida de Lisboa para o Porto, Faro e Funchal.
Uma vez que as duas companhias pertencem à Star Alliance, os membros do Programa TAP Victoria, bem com os do Miles & Smiles da Turkish Airlines usufruem de benefícios recíprocos, acumulando milhas nos voos de cada companhia, tendo acesso aos lounges em aeroportos e beneficiando da possibilidade de incluir vários percursos num único bilhete, despachando a bagagem directamente para o destino final.

(Fonte: Turisver)