21 junho 2010

Inquérito israelita detecta "erros graves" no ataque à frota turca

O inquérito realizado pela Marinha israelita sobre o ataque, a 31 de Maio, de Telavive contra a comitiva humanitária Frota da Liberdade identificou "falhas sérias no procedimento da estratégia dos comandos israelitas", em concreto por parte dos serviços de inteligência militar.
A investigação interna concluiu que a unidade que procedeu à abordagem da frota estava "mal preparada", por não estar suficientemente informada, culminando, por isso, em erros adicionais no uso da força aquando da abordagem à embarcação com bandeira turca.
Apesar de reconhecer o abuso na intervenção, Israel salvaguardou os soldados envolvidos no ataque dizendo, no mesmo documento, que "se limitaram a responder de acordo com as circunstâncias do momento". Continuam, no entanto, por apurar as tais circunstâncias e a alegada necessidade de resposta - que deixa antever que poderá ter havido uma primeira investida por parte do barco turco.
Após uma semana de interrogatórios, os soldados israelitas admitiram ter recebido "informação falsa" que alertava para um eventual ataque por parte dos tripulantes da frota humanitária. "O principal problema assentou na falha de informação estratégica. Estávamos ali preparados para enfrentar agitadores violentos", confirmou ao Haaretz um dos homens envolvidos no ataque.
Telavive deu a mão à palmatória e admitiu que "a abordagem do barco turco só devia ter acontecido depois de uma tentativa de contenção dos activistas com jactos de água e granadas de fumo".
No mesmo dia em que anunciou ao mundo a abertura de um inquérito interno para apurar a verdade dos factos que envolveram ao ataque, o primeiro-ministro israelita garantia ao mundo que "o objectivo do governo passava por provar a todos que a acção dos soldados foi apropriada e seguiu todas as normas internacionais", e prometeu "responsabilidade e total transparência" ao longo de toda a investigação.
Depois de divulgado o relatório, os EUA felicitaram Telavive por ter dado um passo em frente na conclusão do processo, mas Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, mantém--se firme e insiste numa segunda investigação internacional, desta vez liderada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas - depois de o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, ter lamentado publicamente a autoria da investigação por "uma comissão própria, que pode ter resultados tendenciosos e favoráveis a Israel".
Telavive recusou o pedido, mas para evitar mais conflitos cedeu no bloqueio à Faixa de Gaza, aprovando na semana passada uma directiva que autoriza o envio de, pelo menos, carregamentos de ajuda humanitária para o território - mantendo, no entanto, os limites de circulação de pessoas e mercadorias.

(Fonte: Jornal i)

20 junho 2010

Quaresma: "Estou a viver o melhor momento da minha vida"



Vinte e cinco mil pessoas marcaram presença na apresentação oficial de Ricardo Quaresma como reforço do Beşiktaş. "Quaresma, Quaresma, Quaresma I love you", entoaram os adeptos do clube turco, que já tinham recebido o extremo português no aeroporto de Istambul como se de um herói se tratasse.
O novo sete do histórico de Istambul entrou no relvado do Estádio İnönü sob uma cortina de fumo, aplaudido pelos milhares que estiveram horas à sua espera. Deslumbramento será pouco para descrever o que Quaresma sentiu: "Estou a viver o melhor momento da minha vida [...]. Estou num grande clube. Estou muito feliz por regressar aqui [marcou o golo da vitória do FC Porto nesse mesmo estádio em 2007/2008]", disse o internacional português, e também não deixou de agradecer "o esforço que a direcção do Beşiktaş fez" para o contratar.
"Vou deixar o sangue em campo. Prometo que tudo farei para ajudar o clube a ser campeão. Obrigado a todos. É um grande orgulho representar o Beşiktaş", rematou o extremo, provocando uma autêntica onda de euforia nas bancadas.

(Fonte: A Bola)

Quaresma recebido no Estádio do Beşiktaş I



Quaresma recebido no Estádio do Beşiktaş II



Quaresma recebido no Estádio do Beşiktaş III

19 junho 2010

Embaixador da Turquia em Angola apresentou cartas credenciais

O presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, recebeu, quinta-feira, em Luanda, as cartas credenciais do embaixador da Turquia em Angola, Hamit Osman Olcay.
O chefe da Casa Civil, Carlos da Silva Feijó, o ministro angolano dos Negócios Estrangeiros, Assunção dos Anjos, e secretários do presidente da República presenciaram o acto ocorrido no Salão Nobre do Palácio presidencial à “Cidade Alta”.

(Fonte: Embaixada de Angola em Itália)

18 junho 2010

Loucura na chegada de Quaresma a Istambul



Ricardo Quaresma teve honras de estrela na chegada a Istambul, hoje, para assinar pelo Beşiktaş. Centenas de adeptos do clube turco esperaram "o jogador mundialmente famoso", como se pode ler no site do clube, para lhe dar as boas vindas.
O presidente do clube, Yildirim Demirören, colocou um avião privado à disposição do Português, que chegou à Turquia às 13.50 horas (hora portuguesa). Apesar da presença de um forte dispositivo de segurança, o jogador teve muitas dificuldades para chegar à viatura que o conduziu ao hotel.
O Português, visivelmente satisfeito com o carinho na chegada à Turquia, retribuiu com sorrisos e acenou à multidão. Depois foi para o hotel descansar e só amanhã vai fazer os habituais testes médicos. Será apresentado às 16.30 horas em Istambul depois de assinar um contrato de três épocas.
O Beşiktaş contratou o jogador ao Inter de Milão por 7,3 milhões de euros.

(Fonte: DN)

14 junho 2010

Presidente da Turquia critica bloqueio ao YouTube

O presidente da Turquia publicou na sua conta pessoal no Twitter uma mensagem onde critica o bloqueio ao YouTube, que está inacessível no país desde 2008.

13 junho 2010

Quaresma confirmado no Beşiktaş

O internacional português Ricardo Quaresma vai trocar os Italianos do Inter de Milão pelo Beşiktaş, num negócio a rondar os sete milhões de euros. O clube turco já confirmou a transferência no seu site oficial.
O extremo português, que foi formado no Sporting e representou o Barcelona, FC Porto e Chelsea, vai viver uma nova experiência na sua carreira, num clube que irá disputar a Liga Europa em 2010/11.

(Fonte: Record)

08 junho 2010

Elif Şafak: ‘‘A Europa com uma só cor e uma só voz não seria benéfica para os Europeus”

Elif Şafak é uma das escritoras mais populares da Turquia. Goza também de uma enorme popularidade no estrangeiro, não só pelo talento literário mas também pelo processo de que foi alvo na Turquia depois de ter feito referência ao genocídio arménio de 1915 numa das suas obras, “Baba ve Piç”. A "Euronews" encontrou Elif Şafak em Lyon durante um festival literário. Şafak partilhou a sua visão sobre a Europa, as suas aventuras literárias e a cultura em geral.

Euronews: Apoia sinceramente a adesão da Turquia à União Europeia. Porquê?

Elif Şafak: A Europa também precisa da Turquia. Estamos todos perante o mesmo dilema. Que género de mundo, que género de futuro queremos? Esta é a pergunta que a Europa tem também de se colocar a si própria. Queremos viver num mundo onde todos se assemelham, pensam e se vestem da mesma maneira todos os dias? Ou acredita na energia e na sinergia que as pessoas, oriundas de diferentes origens e culturas e que aceitam as respectivas diferenças, podem criar quando unem os valores comuns? Deste ponto de vista, acredito que a Turquia pode dar uma enorme contribuição para a Europa, através de uma população jovem e dinâmica, mas também de uma cultura muito rica.

Euronews: O que é que as duas partes podem ganhar com tal união?

E. Şafak: Se falar com um político vai ter, provavelmente, diferentes respostas. A linguagem política é diferente. “Nós” ou “eles”, “eu” ou “os outros” são os principais intervenientes na política. Os políticos criam e precisam sempre de “os outros”. Os escritores e os artistas não. Para mim não há “os outros”. Como escritora devo ser capaz de criar pontes entre o “eu” e os “outros”. Nenhuma cultura pode prosperar isolando-se das outras. Devemos ser capazes de unir as diferenças e criar, juntos, algo de belo para que as culturas possam prosperar mais.

Euronews: Pensa que a Turquia, do ponto de vista cultural, está pronta para um encontro com o Ocidente?

E. Şafak: Com certeza. A Turquia é um país europeu. Mas, claro, esta afirmação não significa que é, por exemplo, como a Noruega. A Turquia é um país de grandes sínteses. Guardou as cores de um passado otomano, islâmico e oriental. Mas, ao mesmo tempo, é um país que se enriqueceu com a cultura ocidental. Esta é em si uma grande síntese. Penso que a polarização após o 11 de Setembro não foi nada benéfica para o mundo. Houve muitas discussões sobre as chamadas diferenças entre “nós e os outros”, entre Islão e democracia ocidental. Há pessoas que acreditam na “guerra das civilizações”. Mas isso não existe. A realidade é mais o encontro das culturas. O espírito do tempo diz-nos isso.

Euronews: O que pensa daqueles que vêem a Europa como um clube cristão?

E. Şafak: Há várias tendências na própria Europa. A Europa não tem uma só voz. Além disso, acolhe uma larga população muçulmana. Por outro lado, continua a receber imigrantes, o que mostra que tem um carácter cosmopolita. É por isso que acredito que a Europa tem o poder para atenuar todas essas diferenças, e é um ponto que devemos ter em consideração. Penso que uma Europa com uma só cor e uma só voz não seria benéfica para os europeus.

Euronews: Assistiu a uma transformação política na Turquia. Como escritora, viu também uma mudança de mentalidades?

E. Şafak: Há um dinamismo incrível na Turquia. Escrever ou ler romances é o trabalho de escritores como eu. Na Turquia, a maioria dos leitores de romances são mulheres. São elas que mantêm vivo o mundo literário turco. A Europa não tem muita consciência desse dinamismo. Considero que é irónico, porque não nos conhecemos bem mutuamente, apesar da nossa proximidade geográfica e de estarmos tão inter-relacionados. Até que ponto é que os Alemães ou os Franceses conhecem a Turquia? Até que ponto é que os conhecemos? Devemos ir para além dos “clichés”.

Euronews: Qual é o papel da literatura neste contexto?

E. Şafak: Acredito que a literatura não devia tomar posição. Não deveria alienar as massas, mas levá-las a descobrirem-se. É por isso que digo que a missão do escritor não é dividir as pessoas mas criar laços. É assim sobretudo, quando se contam histórias. As histórias são tão universais e humanas que não precisam de vistos ou passaportes. Elas dão, constantemente, a volta ao mundo, porque a empatia é a essência da narração.

Euronews: No seu último livro, “The Forty Rules of Love: A Novel of Rumi” conta uma história de amor à luz do sufismo. Teve um grande sucesso na Turquia e no estrangeiro. Porquê? Pensa que as pessoas estão sedentas deste género de amor que viaja espiritualmente de mão em mão?

E. Şafak: Tentamos compreender o que há para lá da vida. Tentamos dar um sentido à vida, à morte, ao amor e à união dos amantes. São de facto assuntos universais. O sufismo é conhecido mas não tanto como deveria ser. Tentei abordar o conceito de amor de diferentes ângulos. Olhei para o amor a partir do Oriente e do Ocidente. Olhei para o amor à luz do mundo de hoje e regressei ao século XIII. Tentei olhar para o amor através da dimensão material mas também espiritual. No final, tentei uni-los todos num romance.

Euronews: Um dia disse “Oriente e Ocidente são conceitos ilusórios que criamos nas nossas mentes”. O que queria dizer exactamente?

E. Şafak: Se virmos o mundo apenas como um mapa político podemos desenhar fronteiras facilmente. Mas se o virmos do ponto de vista humanista e cultural, como é que se pode definir fronteiras? Tudo está interligado. Deveríamos ver isso. Sobretudo após o 11 de Setembro, as histórias de todos estão interligadas. Os nossos destinos estão inter-relacionados. A infelicidade de alguém no Paquistão afecta a felicidade de alguém no Canadá. A crise financeira na América vai deprimir as pessoas na Rússia ou na China. Vivemos num mundo onde tudo vive nos braços de cada um. Sempre foi assim, mas só agora é que nos apercebemos disso.

Euronews: É uma escritora que escreve quer em Turco quer em Inglês. Também muda quando muda a língua ou é a mesma Elif Şafak quando usa duas línguas?

E. Şafak: Escrevo em Inglês tal como gosto de viajar entre as línguas, as culturas e as cidades. Quando escrevo em Inglês uso um raciocínio matemático. Mas quando escrevo em Turco tenho com a língua uma ligação emocional. Quando mudamos de língua, aventuramo-nos nos labirintos dos outros idiomas. Começamos a falar com as regras, com a melodia da nova língua. Não quero dizer que somos mestres da língua, mas é ela que nos molda, quer ao nível da imaginação quer ao nível do raciocínio. Sim, uma pessoa muda quando muda de língua. Pensar, fantasiar e mesmo sonhar em mais do que uma língua contribuiu para sermos o que somos. Vivemos numa época de mobilidade constante e de nomadismo. É a realidade da nossa época…

(Fonte: Euronews)

06 junho 2010

Voleibol: Portugal voltou a vencer a Turquia


Foto: Lídia Lopes Kale

A selecção portuguesa de voleibol somou nova vitória diante da Turquia por 0-3, vincando a liderança na 'poule' B da Liga Europeia.
Depois do triunfo por 1-3 no Sábado, a turma das quinas voltou hoje a impor-se aos Turcos, desta feita pela margem máxima. Em menos de hora e meia de jogo, os Portugueses sentiram algumas dificuldades no primeiro 'set', vencendo por 27-29, ganhando a confiança necessária para vencer depois por 21-25 e 20-25.
Desta forma, os Portugueses alcançaram dois triunfos importantes nas aspirações que têm na prova, que é voltar a marcar presença na 'final-four', depois do 3.º lugar conquistado na temporada passada, em Portimão.
Na próxima jornada dupla da 'poule', a disputar no próximo fim-de-semana, Portugal recebe na Póvoa de Varzim a Grécia, que soma uma vitória e uma derrota diante da Áustria.

(Fonte: A Bola / scn)

05 junho 2010

Voleibol: Portugal venceu a Turquia em Ancara


Foto: Lídia Lopes Kale

A selecção portuguesa de seniores masculinos de voleibol estreou-se hoje, em Ancara, com uma vitória por 1-3 sobre a Turquia (32-34, 25-21, 25-23 e 28-26), na jornada inaugural da 'poule' B da Liga Europeia de 2010.
Foi um jogo complicado para Portugal, dada a réplica de uma selecção que tem vindo a crescer muito sob o comando do Croata Veljko Basic, o mesmo treinador da equipa de juniores da Turquia que terminou invicta a 'poule' de qualificação para o Europeu da categoria, em Lamego.
Os Turcos entraram melhor no jogo e venceram um equilibradíssimo primeiro 'set' por 34-32, mas Portugal reagiu, assentou o seu jogo, cometendo menos erros, e venceu os dois seguintes por 25-21 e 25-23.
O último 'set' voltou a ser muito renhido, mas Portugal fechou o jogo com uma vitória depois de os Turcos terem igualado a 24-24 e a 26-26, tendo Valdir Sequeira concluído com “chave de ouro” o 'set' a 28-26.
A Liga Europeia de 2010 disputa-se, consecutivamente, de 4 a 6 de Junho até 17 e 18 de Julho, data da realização da 'final four', em Guadalajara (Espanha).
A 'poule' A é formada por Espanha, Eslováquia, Roménia e Grã-Bretanha, enquanto a B é composta por Portugal, Áustria, Turquia e Grécia.
Portugal defrontará os seus adversários em seis fins-de-semana consecutivos - dois jogos a disputar em dois dias entre sexta-feira, Sábado e Domingo.
Apuram-se para a 'final four', a disputar a 17 e 18 de Julho em Guadalajara, Espanha, os primeiros classificados dos dois grupos, e ainda o segundo melhor classificado (na comparação dos dois grupos), que se juntam ao organizador, neste caso a Espanha.
No caso do organizador ser o primeiro classificado no seu grupo, serão apurados o segundo classificado desse grupo, o primeiro classificado do outro grupo e a selecção imediatamente melhor classificada, seja de que grupo for.
Póvoa de Varzim e Peso da Régua foram as cidades escolhidas para acolher os seis jogos da 'poule' B da Liga Europeia, nos quais participa a selecção portuguesa.
O Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim receberá os jogos com a Grécia, nos dias 12 e 13 de Junho, e com a Turquia, nos dias 10 e 11 de Julho, enquanto o Pavilhão Multiusos Municipal António Saraiva, na Régua, será o palco dos encontros com a Áustria, nos dias 26 e 27 de Junho.

(Fonte: Lusa)

04 junho 2010

Tayyip Erdoğan manda recado a Telavive

O primeiro-ministro da Turquia diz que o Hamas não é um movimento terrorista.



(Fonte: RTP)

Embaixador da Turquia defende apuramento de toda a verdade no incidente com navio humanitário

Embaixador da Turquia defende apuramento de toda a verdade no incidente com navio humanitário.
Os embaixadores da Turquia e Israel foram recebidos no parlamento pelo presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros. O incidente com o navio da Frota da Liberdade foi o tema discutido nestes encontros. À saída do encontro com José Ribeiro e Castro, o embaixador de Turquia, Kaya Türkmen, disse que é preciso ir até ao fim para apurar a verdade sobre o que se passou.


(Fonte: RTP)

03 junho 2010

Selecção portuguesa de voleibol joga em Ancara no fim-de-semana

A selecção nacional de voleibol chegou hoje a Ancara, onde no fim-de-semana disputa a 1.ª jornada (dupla) da Liga Europeia.
Juan Diaz divulgou ontem os 12 convocados para os dois jogos e, relativamente aos que na semana passada estiveram na Holanda, na poule de apuramento para o Campeonato da Europa, só existe uma novidade: sai José Vieira e entra Marco Ferreira.

Áustria e Grécia são os outros adversários de Portugal na 'Poule' B.

Lista de convocados:

João José (Friedrichshafen), central
Carlos Fidalgo (Benfica), distribuidor
Flávio Cruz (Sp. Espinho), zona 4
Valdir Sequeira (Piacenza), oposto
André Lopes (Noliko), zona 4
Tiago Violas (Esmoriz), distribuidor
Marco Ferreira (Machico), oposto
João Malveiro (C. da Maia), central
Frederico Siqueira (Averbode), central
Carlos Teixeira (Poitiers), líbero
Rui Santos (F. Bastardo), central
João Fidalgo (V. Guimarães), líbero

(Fonte: Record)

Istambul recebe activistas como heróis


Foto: EPA

O governo turco recebeu esta quinta-feira, em Istambul, 488 activistas que integraram a frota humanitária atacada por comandos israelitas na aproximação à Faixa de Gaza. Com o dedo apontado ao Estado hebraico, Bulent Arınc, vice-primeiro-ministro no Executivo de Recep Tayyip Erdoğan, afirmou que os militantes “enfrentaram a barbárie” e “regressaram com orgulho”. Israel reage: “Aquilo não foi o barco do amor”.
"Deus é grande". A frase perpassou esta quinta-feira os lábios de milhares de Turcos reunidos no aeroporto de Istambul para acolher como heróis os activistas deportados por Israel na sequência da operação militar de segunda-feira. Sobrepujada por bandeiras palestinianas, a multidão entoou outras palavras de ordem. "A Turquia está orgulhosa de vós" e "abaixo Israel" foram algumas das mais ouvidas.
Três aviões equipados com material médico transportaram 488 activistas turcos integrados na "Frota da Liberdade" para Istambul. Outros 35 militantes gregos regressaram a casa a bordo de um C-130 e 31 elementos argelinos da iniciativa de apoio à Faixa de Gaza viajaram de Omã para Argel. Segundo um porta-voz das autoridades israelitas, apenas três activistas oriundos da Irlanda, Itália e Austrália ficaram no Estado hebraico por "razões técnicas".
Os activistas recebidos em Istambul foram encaminhados, momentos após a chegada, para um instituto forense, onde deverão ser submetidos a testes médicos e ouvidos pelas autoridades judiciárias. "Sentimos que era necessário", explicou aos jornalistas o vice-primeiro-ministro turco Bulent Arınç. "Podemos procurar justiça nas leis internacionais e podemos precisar de certas provas para o fazer. É possível que lhes tenham dado alguns medicamentos ou substâncias similares em Israel. Os resultados dos testes vão determiná-lo", acrescentou.

"Hipocrisia"

Na noite de quarta-feira, o primeiro-ministro israelita saiu a terreiro para rejeitar todos os apelos ao levantamento do bloqueio à Faixa de Gaza e ao governo pária do movimento radical Hamas, que administra aquele território desde o conflito fratricida de 2007 contra a Fatah e a Autoridade Palestiniana. Benjamin Netanyahu insistiu no argumento de que o embargo protege Israel de ataques com granadas de morteiro e classificou de "hipocrisia" as críticas desferidas pela comunidade internacional após os acontecimentos do início da semana.
"Aquilo não foi o barco do amor. Foi o barco do ódio. Não se tratou de uma operação pacifista. Foi uma operação terrorista. Israel é vítima de um assalto de hipocrisia internacional", afirmou o "falcão" Netanyahu.
As autoridades israelitas divulgaram um registo de vídeo que mostra um grupo de activistas a agredir os comandos que abordaram o ferry turco "Mavi Marmara", o maior dos seis navios da "Frota da Liberdade", então com 600 pessoas a bordo. O advogado Bülent Yıldırım, presidente da organização humanitária IHH, garante que se tratou de um caso de legítima defesa. E adianta que os activistas atiraram à água várias armas dos operacionais israelitas. Telavive afirma que dois dos sete soldados feridos foram atingidos a tiro.
"Mesmo que tivéssemos usado as armas, isso continuaria a ser legítima defesa", reiterou Yıldırım, citado pela Associated Press.

"Quebrar" o bloqueio "por todos os meios"

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, instou ontem o governo de Netanyahu a "levantar imediatamente" o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, considerando a posição do Estado hebraico "contra-producente, insustentável e imoral". Mas a reacção mais áspera partiu dos países-membros da Liga Árabe, cujos ministros dos Negócios Estrangeiros se propuseram "quebrar" e "desafiar" o embargo "por todos os meios".
Ao cabo de uma reunião de cinco horas, o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, adiantou que o Conselho Ministerial da organização "saudou" também a decisão, por parte do governo egípcio, de abrir o terminal de Rafah por tempo indeterminado. Os ministros encarregaram ainda as delegações árabes na ONU de "exigir, em coordenação com a Turquia, uma reunião do Conselho de Segurança para adoptar uma resolução a obrigar Israel a levantar imediatamente o bloqueio a Gaza".
Em Washington, a administração Obama limita-se a reiterar a vontade de que o governo de Benjamin Netanyahu ponha em marcha o inquérito pedido pela ONU, defendendo que Telavive tem capacidade para fazer uma investigação "credível". "Pensamos que Israel é o melhor colocado para dirigir este inquérito. É perfeitamente capaz de inquirir sobre um caso que implicou as suas forças. Israel pode conduzir um inquérito justo, transparente e credível? A resposta é sim", declarou Philip Crowley, porta-voz do departamento de Estado norte-americano.

(Fonte: RTP)

Nove activistas mortos no ataque israelita são de origem turca

Oito turcos e um cidadão de nacionalidade norte-americana de origem turca foram mortos durante o ataque israelita contra a frota de ajuda humanitária a Gaza. As nacionalidades das vítimas mortais foram averiguadas em exames levados a cabo num instituto forense de Istambul, para onde os corpos foram transportados hoje de madrugada.
Os peritos forenses encontraram ferimentos de bala nos corpos de todas as vítimas. No entanto, disseram que as circunstâncias exactas da morte dos activistas serão clarificadas mediante exames balísticos que podem demorar cerca de um mês.
Ömer Yağmur, da fundação humanitária İHH, ONG que organizou a flotilha para Gaza, identificou o cidadão norte-americano como sendo Furkan Doğan, de 19 anos, originário de Kayseri. Revelou também que Doğan tinha quatro ferimentos de bala na cabeça e um no peito. Os 19 activistas feridos deportados de Israel para um hospital de Ancara, também apresentavam ferimentos de bala, segundo depoimento médico. "Os doentes apresentam de forma geral ferimentos graves no peito, abdómen e costelas. A maioria das patologias foi provocada por ferimentos de bala," disse Metin Doğan aos jornalistas.

(Fonte: Hürriyet)

02 junho 2010

Voleibol: Portugal vai defrontar a Turquia

Juan Diaz já escolheu os 12 jogadores que vão defender as cores de Portugal na Turquia, no arranque da 'poule' B da Liga Europeia 2010.
Para o embate frente aos Turcos, o seleccionador nacional entende que quem estiver melhor fisicamente acabará por vencer, e lembra o desgaste a que a selecção portuguesa tem sido sujeita nos últimos tempos.
“É a nossa terceira semana de viagem. Jogámos na Macedónia, na Holanda e agora vamos à Turquia. Estamos a ser submetidos a um ritmo muito violento, que provoca desgaste físico e mental e é preciso gerir bem esta situação”, salientou.
Portugal parte para a Turquia com 12 jogadores, mas aqueles que não foram convocados vão continuar a ter treinos diários no Pavilhão Desportivo Municipal de Anreade, juntamente com os juniores.
A Liga Europeia é composta por dois grupos, sendo que apenas quatro selecções serão apuradas para a fase final. A Espanha é aquela que já tem presença garantida, em virtude de ser a selecção organizadora, e terá a companhia dos primeiros classificados das duas 'poules', mais o melhor 2.º classificado.

Lista de convocados:

André Lopes – Noliko (Bélgica)

Carlos Fidalgo – Benfica

Carlos Teixeira – Poitiers (França)

Flávio Cruz – SC Espinho

Frederico Siqueira – Averbode (Bélgica)

João José – Friedrichshafen (Alemanha)

João Fidalgo – Vitória de Guimarães

João Malveiro – Castêlo da Maia

Marco Ferreira – Machico

Rui Santos – Fonte Bastardo

Tiago Violas – Esmoriz

Valdir Sequeira – Piacenza (Itália)

(Fonte: Diário Digital)

Turquia faz "guerra diplomática" com Israel e aumenta pressão sobre Obama

Por Jorge Almeida Fernandes in Público.

Ancara e o Hamas são os ganhadores imediatos do incidente da flotilha que, além de isolar o Estado hebraico, põe em causa a abertura americana ao mundo muçulmano.

A Turquia exigiu ontem "a punição" de Israel e subiu a pressão sobre os Estados Unidos, pedindo uma "condenação clara" da operação sangrenta contra a flotilha "Gaza Livre" na madrugada de segunda-feira. A acção abriu uma crise regional que ameaça afectar os equilíbrios actuais, em benefício de Ancara e do Hamas, acentuando o isolamento de Israel e colocando Washington numa posição incómoda.
Ontem à noite, aproximava-se um novo teste. O governo israelita garantiu que impediria o barco irlandês Rachel Corrie de entrar nas águas de Gaza. Faz parte da flotilha mas atrasou-se. O governo irlandês pediu formalmente a Israel que autorizasse a descarga da ajuda humanitária em Gaza. Leva a bordo cem activistas pró-palestinianos, entre eles um Nobel da Paz norte-irlandês.
Juntando-se ao Conselho de Segurança da ONU, a NATO pediu a "libertação imediata" de todos os civis detidos e um inquérito imparcial. O governo israelita tinha uma reunião agendada para ontem à noite, devendo ordenar a abertura de um inquérito sobre a decisão de abordagem da flotilha. No entanto, parte da imprensa exige um inquérito judicial, à imagem do que foi feito sobre a guerra no Líbano em 2006.
Só ao fim de treze horas de reunião, o Conselho de Segurança aprovou uma declaração que condena "os actos que levaram" à morte de nove pessoas. O texto, relativamente moderado em relação a Israel, terá resultado de uma negociação entre Ancara e Washington.
No entanto, horas depois, o MNE turco, Ahmet Davutoğlu, encontrou-se com Hillary Clinton e declarou aos jornalistas: "Para ser franco, não estou muito feliz com a declaração de ontem de Washington. Esperamos uma condenação clara." A Casa Branca reagiu com cautela, pedindo o prévio esclarecimento dos factos.

Turquia e Hamas

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, repetiu a condenação do "massacre sangrento", exigindo que o Estado de "Israel seja punido" e deixando uma ameaça: "Israel não deve abusar da paciência da Turquia." Para lá da retórica, analistas turcos encaram uma "guerra diplomática de longa duração". Saber até onde Ancara irá, é uma incógnita.
Após a anulação de exercícios militares conjuntos, Ancara poderia cancelar o projecto do oleoduto Medstream entre os dois países. "Uma decisão estratégica poderá ser tomada sob instruções do primeiro-ministro", disse o ministro da Energia, Taner Yildiz. No entanto, a venda de dez drones Heron a Ancara não parece ameaçada, pois é desejada pelos militares turcos.
A colisão com a Turquia priva Israel do aliado privilegiado perante os árabes, da sua mediação em relação à Síria, além de inviabilizar o bloqueio da Faixa de Gaza que divide os Israelitas e deixa de contar com o apoio tácito dos países ocidentais.
Significativamente, o Egipto abriu ontem a sua fronteira com a Faixa de Gaza, na passagem de Rafah, "por tempo indefinido", permitindo a entrada e saída de pessoas. É uma consequência directa do incidente da flotilha. Um efeito indirecto, previsto pelos analistas, é o reforço do domínio do Hamas em Gaza.
A Turquia parece em posição de disputar ao Irão a influência sobre Gaza. O seu prestígio na população palestiniana cresceu exponencialmente. O editorialista israelita Nahum Barnea, do Yedioth Ahronoth, tem uma versão mais pessimista: "O eixo Turquia, Síria, Irão, Hamas deverá sair reforçado."
Outra dimensão da crise diz respeito ao "processo de paz" israelo-palestiniano. Neste momento parece mais afastado do que nunca. A prazo, nada está fechado, pois ignoram-se as consequências que Israel vai tirar do seu insustentável isolamento e do risco de deslegitimação do próprio Estado hebraico.

O fardo de Obama

A mais importante declaração política de ontem partiu do director da Mossad, Meir Dagan: "Israel está progressivamente a deixar de ser um trunfo e a tornar-se num fardo para os Estados Unidos." Falando na comissão de Negócios Estrangeiros e Defesa do Knesset (parlamento), informou que a administração Obama estudou um cenário de coerção sobre Israel em matéria de colonatos, que abandonou temporariamente por concluir que isso não levaria à paz.
A reacção cautelosa da Casa Branca na segunda-feira não deve ser interpretada como protecção incondicional de Israel. Na semana passada, assinala o Washington Post, Obama "deixou cair" Israel na conferência sobre o Tratado de Não Proliferação e deu cobertura, ainda que em termos prudentes, à futura conferência sobre o "Médio Oriente sem armas nucleares", a que Israel se opõe.
Se, para Israel, o incidente da flotilha foi uma "ratoeira", que em poucas horas pôs em xeque a sua política, para Obama é uma ameaça equivalente. Se não se demarcar com actos, que credibilidade resta do "discurso do Cairo" e do seu desígnio estratégico de uma abertura ao mundo muçulmano? - interroga-se Stephen Walt, professor de Relações Internacionais em Harvard. "Obama deveria agarrar esta oportunidade para explicar ao povo americano por que é necessária uma nova abordagem do conflito [israelo-palestiniano], que é uma prioridade de segurança nacional para os EUA", no interesse de Israel e no americano. Não é fácil em ano eleitoral.

Israel acelera expulsão de centenas de activistas detidos

As autoridades israelitas continuam hoje a expulsar as centenas de activistas de várias nacionalidades que foram detidos no ataque e captura da frota de embarcações que tentavam chegar com ajuda humanitária a Gaza.
De acordo com a rádio militar israelita, 250 destes activistas estavam a ser deportados, incluindo um grupo de 126 pessoas oriundas na grande maioria de países árabes que teriam chegado esta manhã à Jordânia. Outros 45 tinham já abandonado o país nos últimos dois dias e utros 200 foram transferidos esta manhã de um centro de detenção para o aeroporto perto de Telavive.
Israel reiterou que vai deportar todos os 682 activistas (de 42 nacionalidades) que estavam a bordo das seis embarcações capturadas – os últimos ainda ao longo do dia de hoje – e deixou claro que não permitirá que nenhuns outros barcos se aproximem das suas águas territoriais, mantendo bem cerrado o bloqueio que impõe sobre Gaza desde 2007.
A frota de barcos, turcos e gregos, que tentavam chegar com dez mil toneladas de ajuda à Faixa de Gaza, foi atacada na madrugada de segunda-feira pela marinha israelita, em águas internacionais, incidente que resultou na morte de nove activistas civis a bordo de uma embarcação de bandeira turca.

Perda de amizade
Num tom cada vez mais irado, o primeiro-ministro turco – de cujo país é oriundo o mais numeroso grupo de activistas detidos na frota humanitária – avisou que Israel está em risco de "perder o único amigo que tem na região". Esta chamada de atenção foi feita por Recep Tayyip Erdoğan numa conversa telefónica com o presidnete norte-americano, Barack Obama.
Segundo comunicado emitido por Ancara, os dois líderes conversaram na noite de ontem, ocasião em que Erdoğan sublinhou ainda que o lugar que Israel ocupará no Médio Oriente "vai depender das suas acções futuras".
Já esta manhã, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, qualificou o ataque de israel à frota humanitária como um acto de "terrorismo de Estado", no seu discurso de abertura de uma conferência sobre investimento na Palestina que decorre na Cisjordânia.

(Fonte: Público)

01 junho 2010

Turquia vai repatriar 20 cidadãos feridos no ataque israelita

A Turquia vai enviar três aviões com equipamento médico para repatriar 20 cidadãos turcos que ficaram feridos no ataque da marinha israelita a um dos barcos que se deslocava com ajuda humanitária para Gaza.
Dois dos aviões, que pertencem ao exército, já partiram da Turquia e o terceiro deverá partir ainda hoje, terça-feira, anunciaram os serviços do primeiro-ministro turco.
Um dos aviões militares deverá deslocar-se para Haifa e os outros dois para Telavive.
Por outro lado, a companhia Turkish Airlines tem três aviões de prevenção prontos para ir buscar cidadãos turcos, refere o comunicado.
Comandos da marinha israelita atacaram seis embarcações, que se encaminhavam com centenas de militantes pro-palestinianos a bordo e toneladas de ajuda humanitária, que pretendiam forçar o bloqueio a Gaza imposto por Israel.
Segundo o exército israelita, nove passageiros morreram e sete soldados israelitas ficaram feridos, dos quais seis foram hospitalizados, durante confrontos no barco turco Mavi Marmara, a maior das seis embarcações que levavam cerca de 750 pessoas.

(Fonte: Jornal de Notícias)

Primeiro-ministro turco acusa Israel de provocar "massacre sangrento"

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdoğan, condenou Israel hoje, terça-feira, pela operação militar "sangrenta" contra uma frota humanitária pró-palestiniana, e exortou a comunidade internacional a punir o ataque. "A Turquia não vai deixar passar em branco" o incidente, garante.
O primeiro-ministro turco condenou hoje, terça-feira, no parlamento turco, a operação militar israelita contra a frota humanitária pró-palestiniana. "Condeno o mais veementemente possível este massacre sangrento", disse Recep Tayyip Erdoğan. "Este atropelo a todas as virtudes humanas deve ser absolutamente punido", acrescentou o primeiro-ministro da Turquia, aplaudido pelos deputados.
Para além da condenação do incidente, o discurso de Erdoğan contou com duras críticas ao Estado hebreu. "Israel não devia testar os limites da paciência da Turquia. A nossa amizade é preciosa, mas a nossa inimizade é muito mais violenta".
As relações entre a Turquia e Israel, outrora aliados estratégicos após um acordo de cooperação militar em 1996, estão quase cortadas depois do ataque isrealita de ontem, segunda-feira, contra a frota de ajuda pró-palestianiana em Gaza, na qual se encontrava uma embarcação turca. O governo de Ancara já havia denunciado a operação como sendo "terrorismo de Estado" e retirou o embaixador turco de Israel.
Segundo o exército isrealita, no ataque ao barco turco Mavi Marmara, a maior das embarcações da frota atacada, nove passageiros foram mortos e sete soldados ficaram feridos, seis dos quais estão hospitalizados.
Antes das chuva de críticas dirigadas a Israel, Erdoğan reuniu-se com o chefe dos serviços especiais turcos e com os conselheiros militares. O primeiro-ministro turco acusou a administração israelita de que praticar uma "política falsa e insolente" é "um obstáculo" à paz regional.
"A Turquia não vai deixar passar esta situação em branco", assegurou Erdogan, fazendo um apelo nas entrelinhas aos EUA para que não sejam "cúmplices" dos crimes israelitas. "É preciso acabar com as agressões feitas por Israel. Não há mais como fechar os olhos perante as atrocidades cometidas pelo Estado israelita, que tem de pagar pelas suas acções."
Várias manifestações foram organizadas, depois dos incidentes de ontem, na Turquia, país maioritariamente muçulmano. A imprensa turca denunciou o ataque à frota humanitária como algo que pôs irreparavelmente em perigo as relações turco-israelitas.

(Fonte: Jornal de Notícias)