14 maio 2009

Cavaco Silva em Istambul, entre um chá, compras no bazar e um seminário económico

Cavaco Silva em Istambul, entre um chá, compras no bazar e um seminário económico Foto: Presidência

Uma manhã em Istambul dividida entre um passeio, sem compras, no Grande Bazar, e um discurso aos empresários com um apelo a investimentos comuns de empresários portugueses e turcos.
O Presidente Cavaco Silva e a mulher começaram o dia por uma visita ao Grande Bazar, com mais de 4000 lojas. Momento para um chá, acompanhado pela comitiva, interrompendo o bulício das compras de milhares de turistas. Depois do chá, Maria Cavaco Silva foi às compras e o Presidente foi “para o trabalho” – o seminário económico, com centenas de empresários, portugueses e turcos, num hotel junto ao Bósforo. Sorridente, Cavaco disse que não ia fazer compras, mas que a mulher, Maria Cavaco Silva, tinha ficado no bazar “com o pensamento” nos filhos e nos netos e que não sairia dali sem algumas compras para eles. “Disse-me ‘vai para o teu trabalho, para o seminário económico, que eu vou às compras’”. Cavaco que confessa não ter jeito para as compras não foi no “grupo das compras”, mas deu euros à mulher: “Deixei-lhe, não o cartão de crédito, mas euros. Acho que aqui aceitam euros, Istambul vai ser Capital Europeia da Cultura em 2010”. Do outro lado do rio estavam já à espera do Presidente os empresários portugueses e turcos, para encerrar o seminário sobre oportunidades de negócio entre os dois países. Sem nenhum negócio concluído ou anunciado, Cavaco Silva apelou a um maior investimento dos dois países. A um nível comparável “às boas relações políticas” entre os dois países. “Desafio e encorajo as empresas turcas a trabalhar com as suas congéneres portuguesas no desenvolvimento de projectos comuns”, como na área do turismo. E deu o exemplo da CIMPOR, que fez “um dos maiores investimentos de raiz não financeira jamais executado na Turquia”, de cerca de 710 milhões de euros. Além disso, Portugal tem a vantagem para a Turquia de poder ser uma “ponte” para outros mercados, como África e Brasil.

(Fonte: Público)

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