27 dezembro 2007

Jornal turco avança que 300 rebeldes do PKK morreram em ataque aéreo


Pelo menos 300 rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) morreram no ataque aéreo que o Exército turco realizou no norte do Iraque no último dia 16, informou na passada segunda-feira o jornal "Hürriyet".
Embora o Estado-Maior turco não tenha confirmado este número, o jornal afirmou que o Exército anunciou que informará em breve quantas pessoas morreram.
Segundo o jornal, relatórios dos serviços de inteligência da Turquia e dos Estados Unidos apontam este número de guerrilheiros mortos.
No entanto, ainda não se sabe quantas pessoas morreram nos esconderijos.

Os relatórios referem ataques de 50 aviões de combate no dia 16 de Dezembro.
No último comunicado, divulgado na internet na noite de Sábado, o Estado-Maior das Forças Armadas afirmou que os resultados das operações militares no norte do Iraque seriam revelados à opinião pública turca e internacional com fotos.
O anúncio reconhece ainda que não era possível determinar o número exacto de "terroristas eliminados" nos seus diversos esconderijos. "No entanto, de acordo com a informação de inteligência proveniente de várias fontes, fica claro que centenas de terroristas foram eliminados", acrescentou a nota.

Segundo o "Hurriyet", o Exército conseguiu destruir totalmente o principal centro de comunicação do PKK nas montanhas Kandil, e também interrompeu as comunicações de transmissores portáteis entre os rebeldes.
Por outro lado, a agência de notícias Firat, próxima ao PKK, afirmou anteriormente que, segundo fontes da ala militar deste partido, o grupo armado "não perdeu nenhum dos seus homens durante os bombardeamentos".
Na noite de Domingo, as autoridades do Curdistão iraquiano informaram que três caças F-16 voltaram a bombardear as aldeias próximas das montanhas Kandil. Não houve vítimas civis, já que foram retiradas do local antes.
Até à manhã desta segunda-feira, nenhuma fonte oficial turca tinha confirmado a informação sobre um ataque aéreo na noite de Domingo.
(Fonte: EFE)

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